segunda-feira, 12 de outubro de 2009

SIMULADO - ÁREA FISCAL

Leia o texto seguinte para solucionar as questões de 01 a 04.


.............. pareça e .............. trabalho que dê ao interessado, a carteira profissional é um documento indispensável à proteção do trabalhador.
Elemento de qualificação civil e de habilitação profissional, a carteira representa ............ título originário para a colocação, para a inscrição sindical e, ............., um instrumento prático do contrato individual de trabalho.
A carteira, pelos lançamentos que recebe, ............ a história de uma vida. Quem a examina, logo verá se o portador é um temperamento aquietado ou versátil; se ama a profissão escolhida ou ainda não encontrou a própria vocação; se andou de fábrica em fábrica, como uma abelha, ou permaneceu no mesmo estabelecimento, subindo a escala profissional. Pode ser um padrão de honra. Pode ser uma advertência.
(Alexandre Marcondes Filho)


01. Identifique o segmento que, inserido no respectivo texto, assegura a correção e a lógica da continuidade temática. Depois escolha a seqüência adequada.
 X – Por mais que
Y – Por menos que


 X – por mais
Y – por menos


 X – por isso
Y – também


 X – ainda
Y – sobretudo


 X – examina
Y – configura


a) X, X, Y, X, X
b) Y, Y, Y, Y, Y
c) X, Y, Y, Y, X
d) X, Y, Y, X, X
e) Y, X, Y, X, Y


02. Em relação às estruturas do texto, assinale a opção inadequada.
a) A substituição de “à” (l. 3) por “para a” não acarreta prejuízo semântico nem à correção gramatical do período.
b) A substituição do segmento em negrito em “...à proteção do trabalhador” (l. 3/4) pelo segmento destacado em “...à proteção dos que trabalham” implicaria alteração de morfossintaxe no período.
c) Com a presença do operador lingüístico “também” (l. 6), pode-se inferir a presença da correlativa “não só” no segmento anterior.
d) A estrutura sintática do período em que ocorrem estabelece as seguintes relações de dependência entre os termos:
carteira  título originário (l. 6)
 para a colocação (l. 6)
 para a inscrição sindical (l. 6/7)
 instrumento prático (l. 7/8)
 contrato individual de trabalho (l. 8)
e) A substituição do elemento coesivo “a” (l.10) por “a ela” não acarreta prejuízo à correção gramatical do período.


03. Ainda sobre o texto, as seguintes asserções estão corretas em relação aos dias atuais, exceto:
a) Uma vez que todos os trabalhadores brasileiros, formais ou informais, têm os mesmos direitos garantidos por lei, a carteira de trabalho é ainda tão importante quanto no passado.
b) Como a flexibilização das relações de trabalho garantiu muito mais direitos ao trabalhador informal, a carteira de trabalho perdeu o valor que possuía nos governos passados.
c) Os direitos trabalhistas implantados à época da criação da carteira de trabalho permanecem até hoje em vigor, com algumas alterações.
d) A carteira de trabalho não pode ser mais usada como referência para julgar a vida profissional de um trabalhador dadas as mudanças nas relações entre capital e trabalho.
e) A carteira de trabalho é um instrumento utilizado na contagem de tempo para a aposentadoria.


04. Assinale a opção em que houve inadequação entre o trecho transcrito e a sua caracterização.
a) Funcionário com temperamento inquieto. (padrão de advertência)
b) Funcionário que galga degraus na mesma empresa. (padrão de honra)
c) Funcionário inseguro quanto à vocação. (padrão de advertência)
d) Funcionário eclético. (padrão de honra)
e) Funcionário que adora a sua profissão. (padrão de honra)


05. Relacione cada parágrafo à correspondente pergunta constante da relação proposta e, depois, marque a seqüência correta.
( )Nada serve de justificativa para o terrorismo. Há uma diferença, no entanto, entre justificar um ato extremo e tentar compreendê-lo. Diante da total falta de opções, você se torna candidato a qualquer coisa, mesmo a ser um homem-bomba.
( )O fato de países nas condições geopolíticas atuais terem se transformado em verdadeiros países de pobres. Por causa, é claro, de uma antiga história de concentração de riqueza, que faz com que uma parcela ínfima da população detenha uma fatia imensa da riqueza nesses lugares.
( )Por serem desiguais perante as instituições, homens e mulheres muçulmanos vivem também suas relações amorosas, seus encontros mais íntimos como disputas de força. Quando chegam a um impasse, não há diálogo ou negociação. Há tomadas de poder.
( ) Tornaram-se muito mais audíveis as vozes de extrema direita que falam contra eles. Houve um recrudescimento do medo, da raiva e da desconfiança dirigidos contra os estrangeiros.
( ) O intelectual palestino Edward Said costuma dizer que o fundamentalismo “é menos um retorno às raízes da religião islâmica do que uma reação aos governos corruptos do oriente”.
(Trechos adaptados da revista VEJA)


1. Qual a natureza do relacionamento afetivo nos países muçulmanos?
2. O que fundamenta o aparecimento de pessoas dispostas a qualquer ato de exterminação?
3. Como se caracteriza a volta às raízes do Islã?
4. O que justifica o fato de as pessoas continuarem emigrando?
5. O que mudou na vida dos imigrantes depois de 11 de setembro?


a) 5, 4, 3, 1, 2
b) 3, 5, 2, 4, 1
c) 2, 4, 1, 5, 3
d) 1, 3, 5, 2, 4
e) 5, 1, 3, 4, 2


06. Marque o item em que os dois períodos formam uma seqüência coerente e coesa.
a) A globalização, os avanços tecnológicos e o fato de grandes companhias terem se estabelecido fora do pólo convencional, fazendo emergir novos centros de negócios, vêm contribuindo para incentivar essa migração às avessas. / Com esse mecanismo, podemos elevar o nível dos neurotransmissores, que são substâncias endógenas que atuam na modulação da dor e levam à sensação de bem-estar.
b) A prática da acupuntura cresceu e se popularizou muito nas últimas décadas. Vários profissionais que vivem em estresse constante apresentam quadro de insônia, ansiedade e de dor, e têm procurado a acupuntura para seu alívio. / Para os que se interessaram pelo programa, mas não são amigos da idéia de dormir em um barco, a sugestão é fazer passeios de um dia e pernoitar em Alcobaça.
c) O protocolo de Kyoto é um desperdício de dinheiro. As florestas não estão sendo arrasadas. A humanidade nunca viveu tanto nem tão bem, e a saúde do planeta vai de vento em popa. / Os bancos privados continuam financiando imóveis de alto padrão, e a situação para quem quer comprar uma casa ou apartamento cinematográfico de até 1 milhão de reais pode ficar melhor daqui para frente.
d) Pouca gente ainda duvida de que dar ouvido às idéias dos funcionários pode render benefícios e lucros para a empresa. Difícil é achar quem consiga fazer com que as pessoas realmente participem desses processos coletivos de criação./ Ao longo dos últimos anos, gurus do mundo dos negócios tornaram-se especialistas em entreter grandes platéias. Muitos deles, se não a maioria, devem seu sucesso como palestrantes mais à habilidade de comunicação que à profundidade de pensamento.
e) Na década de 90 o mundo dos negócios viveu uma verdadeira explosão de novos conceitos e técnicas de administração. Ficaram populares a remuneração por performance, a gestão do conhecimento, a missão e os valores, o balanced scorecard... só para citar alguns. / Confusos no meio de tanta novidade, executivos e empresários passaram a ver essas ferramentas – assim foram batizadas no jargão empresarial – como meios de promover verdadeiras revoluções nas empresas.
(Trechos adaptados da revista EXAME)




07. Os trechos abaixo constituem um texto.
Assinale a opção com inadequação quanto à construção sintática.
a) O Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior contesta os dados usados pelas Nações Unidas para compor o IDH do Brasil.
b) Segundo o presidente do Ipea, Roberto Martins, o Pnud está usando estatísticas incorretas, sobretudo para calcular a taxa média de matrícula nos três níveis de ensino (fundamental, médio e superior).
c) A taxa está congelada em 80% desde 1997. Não existe divergência metodológica, é um equívoco – afirma Martins. De acordo com ele, a taxa correta e que deveria estar sendo considerada é de 85,2%. “É totalmente inexplicável, porque só existe uma fonte das estatísticas: o Inep”, diz ele, referindo-se ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
d) Caso essa taxa seja considerada, o Brasil teria subido cinco posições no ranking em vez de duas e seria o 70º dos 173 países. O IDH seria de 0,769. O presidente do Ipea avalia que, ao ignorar esse dado, o relatório deixa de refletir o principal avanço do Brasil nos últimos anos.
e) Na verdade, são os indicadores da área de educação que estão impulsionando a qualidade de vida – afirma Martins.
(JORNAL DO COMMÉRCIO, adaptado)


Nas questões 08 e 09, marque o segmento que apresenta impropriedade vocabular, ou erro gramatical, ou ortográfico.


08.
a) No domínio da lingüística, para citar um exemplo, esse modo de ser parece refletir-se em nosso pendor acentuado para o emprego dos diminutivos.
b) A terminação “inho”, aposta as palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo.
c) É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração.
d) Sabemos como é freqüente, entre portugueses, zombarem de certos abusos desse nosso apego aos diminutivos, abusos tão ridículos para eles quanto é para nós, muita vez, a pieguice lusitana, lacrimosa e amarga.
e) Um estudo atento das nossas formas sintáxicas traria, sem dúvida, revelações preciosas a esse respeito.
(Sérgio Buarque de Holanda – Raízes do Brasil, adaptado)


09.
a) O Brasil é como um trem em movimento, os vagões – os estratos sociais – não mudam, mas as pessoas passam intensamente de um para outro. Com essa imagem, o sociólogo José Pastore sintetizou sua pesquisa, com Nelson do Valle Silva, sobre moralidade social e desigualdade no Brasil.
b) Foi durante um seminário promovido pelo Banco Mundial, sobre instituições, crescimento e igualdade. O Brasil é um país de alta mobilidade social, “as pessoas entram e saem dos diferentes estratos o tempo todo”, mas a desigualdade continua muito alta e pode até aumentar.
c) Com sua visão sociológica, Pastore complementou a exposição da desigualdade brasileira feita pelos economistas Francisco Ferreira, Carlos Eduardo Velez e Ricardo Paes de Barros. A versão econômica do paradoxo aparece na indagação de Paes de Barros: “Por que o Brasil, um país relativamente rico, tem uma desigualdade tão alta, cuja persistência impede a redução mais significativa da pobreza?”
d) Alguns argumentos só atrapalham a compreensão da dinâmica da desigualdade nacional. Dizer que o Brasil é o país mais desigual do mundo de nada serve.
e) O índice de Gini, medida mais usada para comparar desigualdades, aplicado sem qualificações é muito enganoso. Comparar a desigualdade no Uruguai e no Brasil, por exemplo, em nada ajuda e pouco esclarece.
(Sérgio Abranches – revista VEJA)


10. Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os de forma coesa e coerente e assinale a opção correspondente.
( )Primeiro, deve-se ter claro que obtivemos, na verdade, um acordo e meio: um de 6 bilhões de dólares para vigorar em setembro, após a aprovação pelo board do FMI, e outro de 24 bilhões que funciona como uma espécie de opção, que o próximo presidente poderá ou não exercer.
( ) São pelo menos três as singularidades do nosso acordo com o FMI.
( ) Cavalgá-lo ou não é outra conversa, pois essa decisão somente poderá ser tomada pelo presidente eleito, e comprometer-se agora, para o sim ou para o não, é sentar na cadeira antes do tempo.
( ) A inteligência política dessa estrutura está em reduzir a ansiedade do mercado sobre o próximo governo, pois encosta contra a parede os candidatos nos quesitos básicos de responsabilidade macroeconômica.
( ) Nenhum deles se arriscará a recusar o acordo, pois a opção é gratuita, cavalo dado.
(Gustavo Franco – revista VEJA, adaptado)


a) 3, 2, 4, 1, 5.
b) 4, 1, 5, 3, 2.
c) 5, 4, 2, 1, 3.
d) 1, 5, 3, 4, 2.
e) 2, 1, 5, 3, 4.


Confira o gabarito:
01- E 02- D 03- B 04- A 05- C
06- E 07- D 08- B 09- B 10- E

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Agradecimento de Aluna


"Olá !! Sou fã do Professor Márcio e estudo com ele desde 2003! O fã clube dele é grande sabia... meu noivo o adora, minhas amigas que tiveram aula com ele também, além de outros fãs espalhados pelo Rio...
Ele faz um trabalho fantástico!! E por causa deste trabalho, suas aulas e seus simulados consegui êxito neste concurso. Na época do concurso fiz todos os simulados-TJ no MG e no dia da prova, quando a abri e vi as questões dei um sorrisinho e fiquei mais tranquila. A prova estava igualzinha aos seus simulados de português e a parte de legislação estava igualzinha ao simulado da Prof. Raquel Tinoco. Me ajudaram muuuito!!"

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PRONOMES RELATIVOS

Resumo das regras dos pronomes relativos
Com antecedente: Coisa / Pessoa; usa-se: QUE / O QUAL e variantes
Com antecedente: Pessoa; usa-se: QUEM (com prep.) / QUE
Com antecedente: Lugar; usa-se: ONDE
Com antecedente: Tudo / Todo / Toda; usa-se: QUANTO e variantes
Com antecedente: Entre Substantivos Diferentes; usa-se: CUJO e variantes
Com antecedente: Modo / Maneira / Jeito / Forma; usa-se: COMO


Hora de treinar...
Preencha com o pronome relativo adequado:
01. Vi a moça (…) tu gostas.
02. Vi o país (…) tu vais.
03. Vi o país (…) tu vens.
04. Vi o país (…) tu moras.
05. O modo (…) agiu foi sincero.
06. Tenho tudo (…) quero.
07. Vi a moça (…) tu amas.
08. Eis o livro (…) leitura gostei.
09. Falou tudo (…) quis.
10. Ela viu a mãe do aluno (…) ela gosta.


Confira o resultado.
01) de que / da qual / de quem; 02) aonde / a que / ao qual; 03) donde / de onde / de que / do qual; 04) onde / em que / no qual; 05) como; 06) quanto / que / o qual; 07) a quem / que / a qual; 08) de cuja; 09) quanto / que / o qual; 10) do qual / da qual.